terça-feira, 2 de abril de 2013

Uma foto por dia, no pior ano da minha vida !!

Bom Dia, tudo bem?
Falar desse assunto não é muito legal e não desejo isso a ninguém, mas que acontece, pode acontecer sim.
Vi esse vídeo e tive a ideia de compartilhar essa informação.


A descrição do vídeo está em língua sérvia e traduzindo quer dizer o seguinte : 

"O ano em que eu estava sendo abusada. Por favor me ajude."

O título do vídeo já assusta e faz chamar a atenção - "Uma foto por dia, no pior ano da minha vida". 

Depois que eu vi esse vídeo achei interessante falar um pouco mais de violência doméstica. 
Não sei se o vídeo é apenas uma campanha ou é real, mas o tema abordando realmente é real e existe mundo afora. 
Eu , graças a Deus, não passo por isso, mas conheci e conheço muitas mulheres que sofrem com a ignorância e com o descaso de seus próprios companheiros. 

Pode não parecer, mas a violência doméstica é muito mais do que socos e chutes. 
A Lei Maria da Penha estipula cinco tipos de violência doméstica, são elas: 


Violência física: é qualquer ato contra a integridade ou saúde corporal da vítima.



Violência psicológica: é qualquer ação que cause prejuízo psicológico, como humilhação, chantagem, insulto, isolamento, ridicularização. São também considerados dano emocional e controle de comportamento da mulher.


Violência sexual: é aquela que força a mulher presenciar, manter ou participar de relação sexual indesejada. Impedir o uso de método contraceptivo ou forçá-la à gravidez, aborto ou prostituição mediante força ou ameaça, também se enquadram neste tipo.

         Violência patrimonial: São situações quando o agressor destrói bens, documentos pessoais e instrumentos de trabalho. 

Violência moral: Caluniar, difamar ou cometer injúria contra a mulher.

Todas elas, podem ou não, acontecerem juntas e muitas vezes, mesmo que o agressor diga que algo nunca mais se repetirá. É como um clico vicioso, se aconteceu uma vez, as chances de voltar a se repetir é enorme. 
Controle possessivo, excesso de ciume entre outros, são fatores primordiais para diagnosticar um possível agressor. 
E isso pode acontecer logo após ou relacionamento ou até mesmo depois de anos de casado; não tem uma "época certa". 

Não é fácil admitir e aceitar, que aquela pessoa que você tanto ama e que prometeu ser fiel e todas as outras coisas lá no altar, esteja tendo esse tipo de comportamento, é impossível de acreditar. 

E nunca, jamais tome como sendo culpa sua, que muitas vezes não são. 
Portanto, anote algumas dicas importantíssimas para evitar maiores transtornos: 

- Reconheça o que está acontecendo
- Nunca se culpe por estar "apanhando"
- Procure com urgência ajuda e apoio. 

Esse último passo é o mais difícil - procurar ajuda. Muitas vítimas tem medo das ameaças contra os filhos e familiares e muitas vezes, aceitam calada , mas você pode e deve mudar isso.
Abandone essa relação, está mais do que comprovado que ela não te faz bem. 

A quem pedir ajuda? 

Existem vários órgãos responsáveis pela segurança da mulher - encontrei essa cartilha, produzida Ministério Público de São Paulo, que auxilia, com um texto bem criativo, sobre como a mulher pode identificar um possível agressor e como obter ajuda, clique aqui para visualizar.  

Caso esse não seja o seu caso, você também pode ajudar alguém que conheça que está passando por esse processo da seguinte forma: 

- Seja compreensiva(o) – Explique que existem muitas pessoas na mesma situação. Reconheça que é preciso muita coragem para confiar suficientemente em alguém para falar acerca do abuso. Permita-lhe tempo suficiente para falar e não a pressione para contar-lhe detalhes se não o desejar.

 - Ofereça-lhe apoio – diga-lhe que ninguém merece ser ameaçado ou agredido apesar do que o agressor possa ter dito. Seja bom ouvinte, encoraje-a a expressar a sua mágoa e raiva.

- Deixe que ela tome suas próprias decisões – mesmo que signifique não estar preparada para abandonar a relação. A decisão é dela.

 - Pergunte-lhe se sofreu agressão física – ofereça para acompanhá-la ao hospital se for necessário. Ajude-a denunciar a agressão a polícia se ela escolher fazê-lo.

- Ofereça-lhe informação – sobre a ajuda disponível. Explorem juntas as opções.

- Pense em maneiras seguras para abandonar a relação violenta – deixando-a decidir o que é seguro ou não. Não encoraje a pessoa a seguir planos sobre os quais tenha dúvidas.

- Ofereça-lhe o uso do seu endereço ou telefone para informação e mensagens.

- Sobretudo, cuide de si enquanto apoia alguém – não se exponha a situações perigosas: por exemplo, não se ofereça para falar com o agressor sobre a pessoa amiga/conhecida, ou se coloque numa situação em que o agressor a considere uma ameaça para a relação.

Complicado falar sobre isso né? 
Mas vamos compartilhar né gente, assim quem sabe ajudamos muitas mulheres a terem o seu merecido final feliz !!

Bjinhuss e Até mais !!


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