quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

O amor tem idade?

Bom Dia , tudo bem?

É muito bom amar e ser amada mas e quando nos apaixonamos por uma pessoa muito mais velha ou mais nova que nós, será que é tudo igual ou há uma certa diferença?

Como não sou Expert no assunto, meu marido só é 2 anos mais novo que eu, o que não muda nada, resolvi trazer esse texto mais completo para vocês.


A IDADE FAZ DIFERENÇA?
O relacionamento entre pessoas de idades diferentes é cada vez mais comum. Homens e mulheres aprendem a driblar uma educação sexual repressora e a lidar com divergências que podem prejudicar a relação.

Miro das Neves e Sandra Rodrigues. Ele é 28 anos mais velho que ela
O psicanalista José Ângelo Gaiarsa defende a ideia de que duas pessoas de gerações diferentes podem ser mais semelhantes entre si, por acaso, por combinação individual, do que duas pessoas da mesma geração. E quando o casal consegue superar as interferências da sociedade, a troca de experiências entre ambos pode ser muito rica e diversificada. Miro das Neves se auto-intitula enjoado: "não é todo mundo que consegue viver comigo", diz. "Gosto das coisas na hora certa e sempre quero o melhor." Sandra Rodrigues, 27 anos, é uma mulher de fibra "sou decidida, sempre tomo a frente e faço o que precisa ser feito". A diferença marcante nas personalidades não é a única nesse casal que está junto há oito anos. Miro é 28 anos mais velho que Sandra. "Apesar de ser mais nova que eu ela é muito mais madura para questões práticas", afirma Miro. "Ele tem uma seriedade, um estilo de vida que eu não encontrei nos homens da minha idade", diz Sandra. Este é o terceiro casamento de Miro "Sempre vivi com mulheres mais novas, não por escolha, o que eu procuro é alguém que vai dar certo" diz.

Sandra jogava futebol no mesmo clube do filho do Miro. "Um dia fui buscar meu filho e vi Sandra treinando, percebi que ela corria mais que as outras jogadoras e a chamei para fazer um elogio", diz Miro . "Ele estava me paquerando! Mas eu já estava acostumada a levar cantadas de muitos pais que passavam por lá", brinca Sandra. "Um dia ele me deu carona e depois de dois meses de amizade, eu o beijei", continua. A paixão é uma fonte muito poderosa de emoção. Por causa dela, as pessoas vencem limites e dificuldades para ir atrás do que realmente querem. Miro estava no fim do segundo casamento e Sandra tinha um namorado, mas nada impediu que a relação fosse adiante: "Minha família não aceitava e as pessoas diziam que eu estava com ele por interesse", afirma Sandra. A maturidade da esposa foi essencial para Miro: "Estava desanimado por causa da separação. Achava que não ia conseguir recomeçar, aí ela chegou e disse - vamos em frente, eu fui".

Segundo a psicóloga Olga Tessari, os casais devem ter claro que, independentemente da idade biológica ou psicológica dos pares, um relacionamento deve existir para que as pessoas possam viver, construir e partilhar uma vida. O bom relacionamento é uma arte onde é preciso aprender a conviver com as diferenças. É uma experiência positiva quando as pessoas entendem que uma complementa a outra. Miro se arrisca ao afirmar que este pode ser o modelo ideal de casamento: "Eu tenho a segurança e ela a garra. Nossos projetos dão certos porque eu administro a ansiedade dela e ela me dá o gás prá continuar na luta" O casal tem um filho de 2 anos e um patrimônio que assegura conforto e bem estar da família. Sandra sabe que não é tudo "Nós nos amamos muito e vivemos bem, mas sei que a nossa diferença de idade tem um peso" afirma. "Quando eu estiver com 37 anos ele vai estar com 65, antes de nos casarmos, conversamos sobre isso para que não houvesse mágoas depois, independente de qualquer coisa, eu prometi que vou ficar com ele até o último dia da vida dele e ele comigo".


APRENDA COM AS DIFERENÇAS

A enfermeira Fabiana de Souza tinha 27 anos quando conheceu Rodrigo, um rapaz cinco anos mais novo: "Ele era uma gracinha, usava uma bermuda branca, uma camiseta regata e um bonezinho virado para trás". O namoro começou por causa da curiosidade, a atração física foi a tônica da relação. Estar com alguém diferente das pessoas do convívio soava como uma aventura para ela. "O Rodrigo era forte. O corpo malhado e bem definido se destacava nas roupas esportes que ele usava", diz Fabiana que vive com os pais e a filha em uma confortável casa na zona norte de São Paulo. Apesar dos alertas da mãe e dos protestos veementes do pai, ela não hesitou em levar o namoro adiante: "No começo a gente está apaixonada, não vê os defeitos do outro". A paixão começou a perder o brilho no dia em que o casal combinou de ir ao cinema e jantar fora: "Eu estava de salto, saia e uma bolsa de mão quando ele chegou em casa com uma camisa xadrez com o desenho do Piu Piu no bolso, uma calça estilo skatista e um tênis amarelo, fiquei tão nervosa que comecei a chorar". Uma relação baseada na atração física tem poucas chances de sobrevivência. Essa possibilidade é ainda menor se o grau de imaturidade supera a diferença de idades. "É comum querer buscar no outro algo que lhe complemente, mas é preciso cuidado, porque os opostos se atraem, mas também se repelem", alerta a psicóloga Olga Tessari, especialista em relacionamentos.

Além da troca de experiências, o desejo sexual é um fator importante na relação, e quando a paixão dá lugar a um sentimento maternal o romance está fadado ao fim. Depois desse relacionamento, Fabiana se envolveu com um homem 12 anos mais velho. O namoro durou cerca de dois anos e os conflitos foram igualmente impactantes. "Conheci o Moacir durante os meus plantões, primeiro ele foi internado com um início de derrame cerebral, meses depois foi a vez do pai dele parar no hospital por causa do diabetes". Ao contrário de Rodrigo, Moacir era um homem sofisticado, exigente e seguro. A enfermeira descreve o romance como um namoro sofrido: "Além de independente e bem-sucedido financeiramente, o Moacir ainda era lindo". A sensação de insegurança pautou toda a relação: "Claro que eu adorava ficar em um chalé com lareira em Campos do Jordão, comer fondue ou jantar em um restaurante chique", diz. "Mas sentia falta de meus amigos ou de ir a um show do Chiclete com Banana. Acabei abrindo mão disso só para ficar com ele", completa.


COMPLEXO DE ÉDIPO
O assistente financeiro Willian de Moura, 32 anos é um namorador convicto. A mãe discorda desse tipo de comportamento e está sempre no pé do filho mais velho. Ainda assim, Willian tem uma extensa lista de ex-namoradas e afins. O romance com Ângela (nome fictício) começou em uma casa de shows na zona norte de São Paulo: "Fomos apresentados por um amigo comum, ela estava com a filha, trocamos alguns olhares, mas só começamos a namorar três encontros depois". A disposição de Ângela impressionou Willian: "Ela estava recém-separada e tinha uma sede de vida incrível. Aceitava, prontamente, todos os meus convites. Gostava dos lugares onde eu a levava e compartilhávamos das mesmas idéias". A dona de casa estava com 44 anos, tinha um nível social e financeiro mais elevado e vivia com as duas filhas adolescentes. Nada disso incomodou Willian que não se importava com os comentários e nunca teve problema com as meninas.  O namoro durou mais de um ano: "A relação com ela era diferente, às vezes a mulher mais nova tem muita insegurança e usava aquela coisa - se ele é brincalhão, é dado, então é mulherengo. Mulher mais velha tem mais vivência e não pensa assim, ela sabia que eu estava feliz e não precisava procurar mais ninguém". Além de todas as complicações naturais de um relacionamento, estar com um rapaz mais novo é ter de driblar alguns preconceitos e, muitas vezes, a sua própria forma de encarar a ordem natural das coisas. "É a realização do complexo de Édipo" afirma Gaiarsa - referindo-se à teoria freudiana baseada na tragédia grega, onde o menino desenvolve uma preferência sexual pela mãe e uma aversão pelo pai. "O erótico ainda é muito reprimido em nossa sociedade, dentro da família a mãe não tem sexo" continua o psicanalista. Nesses casos, pode haver um bloqueio inconsciente e o que seria uma relação moderna, pode se tornar constrangedora. Ângela mantinha o namoro escondido dos parentes e do ex-marido. "Ela começou a demonstrar preocupação com a idade, dizia que tinha medo de não conseguir acompanhar o meu pique e de não dar conta do recado", diz Willian. "Aí a relação acabou azedando" lamenta o assistente de vendas.
Gaiarsa, que estuda as dificuldades do relacionamento há cinqüenta anos, afirma que "A maioria das pessoas é muito primitiva emocionalmente, o mais difícil não é estabelecer uma relação, mas mantê-la".

Interessante né minha gente? 

E você, já se apaixonou ou ainda é apaixonada por alguém ou mais novo ou mais velho que você? 
Deixe nos comentários em anônimo !!
Bjinhuss e até mais !!


Matéria retirada da Revista Raça Brasil e escrita por Monica Costa 


5 comentários:

  1. Qdo tinha 21 anos, tive um namorico com um menino na época de 19, não rolou pela imaturidade dele.
    Acho que é relativo, pq depende muito da fase q vc está vivendo, no meu caso eu já estava terminando a facul, ele começando, objetivos diferentes...
    Mas se os dois estão amadurecidos acho que dá certo sim !!

    ResponderExcluir
  2. Quando eu tinha 15 anos comecei a namorar um homem de 33, 18 anos de diferença, rs. Namoramos quase 4 anos, foi legal durante os 3 primeiros anos, pois eu ainda era imatura em relacionamentos, apesar de ser madura para outras coisas, pois eu nunca tinha namorado antes, então não tinha a "maldade" que pessoas mais experientes tem. Logo, eu acabava sendo enrolada sem perceber, hoje de fora da situação e com experiencia consigo ver coisas absurdas que eu não via maldade e ele fazia. Mas até então, nosso relacionamento ia "bem". Mas quando fiz 17 e entrei para a faculdade e comecei a querer sair mais para a balada, beber, sair com meus amigos, ele começou a ter crises de ciúme violentas falando que eu estava rodeada de garotões e que eu ia trair ele. Meu Deus, virou um inferno, ele se transformou em um cara obsessivo, louco de ciúmes, coisa que ele nunca teve (claro, eu vivia em casa estudando, só saia se fosse com ele) e agora a garotinha estava crescendo e saindo da caixinha de vidro que ele havia me colocado. Eu chamava para festas da faculdade (na época eu com 17 e ele com 35) e ele dizia que não se sentia bem perto de pessoas tão jovens, mas eu perguntava: como assim? se você me namora a 3 anos? Eu aos 15 era chamada de TIA MARIANA pelos filhos dos amigos dele e sobrinhos dele, frequentava queijos e vinhos (15 anos e indo a queijos e vinhos? rs) e ele não se sentia bem com meus amigos? Bem, eu adorava os programas de gente mais velha, amava na verdade, mas ele deveria saber entrar no meu novo mundo também, mas foi inseguro demais e eu fui perdendo a paciência, pois eu não dava motivo nenhum dele achar que eu queria trocar ele por um garotão. Então depois de uma crise dele por causa de um amigo da faculdade ter ligado para marcarmos de terminar um trabalho de física que estávamos fazendo juntos, ele surtou, e eu terminei. Ainda dei umas chances para ele, terminei depois. E na última ele mesmo terminou falando que não iria conseguir segurar o ciúme dos caras mais novos na faculdade, e que quem sabe um dia nossos caminhos se encontravam com eu em outra fase, mais tranquila, como eu era antes. Bem, eu não quis abrir mão de curtir minha faculdade e fazer meus próprios amigos por ele. Ele viveu isso, eu não ia abrir mão de viver também. Queria viver COM ele, mas ele não aguentou. Bem, o que posso dizer? 1 mês depois de terminarmos conheci meu marido, rs... Estamos juntos a 4 anos! Ele chegou a me procurar algumas vezes durante esses 4 anos, principalmente nos 2 primeiros anos, mas eu já estava apaixonada por um homem mais seguro que ele, e com menos diferença de idade (5 anos). Então assim, acho que diferença de idade não é problema desde que essas questões de segurança, auto estima das pessoas envolvidas estejam bem resolvidas. Acho que a gente daria muito certo, mas faltou confiança. beijos

    ResponderExcluir
  3. Oi Aline!A única coisa que o amor tem é um amor puro.Nunca passei por isso de namorar alguem bemmm mais velhos,a não ser poucos anos como meu marido que é 5 anos a mais que eu,porem nao se da pra perceber a diferença pela maturidade,mas o que vale é amar e pronto.O amor sempre vence!È nisso que se tem que pensar.

    http://cotidianomaterno.blogspot.com.br/2013/01/dicas-na-hora-e-apos-vacina.html

    Beijos
    Manu

    ResponderExcluir
  4. Muito bom o post...
    Meu noivo só é 5 anos mais velho que eu rs então isso nem influi nada e penso se existe amor e cumplicidade não tem porque se preocupar com a idade
    Bjs

    ResponderExcluir
  5. Meninas ... arrasam nos comentários hein ... ADOREI !!
    E vocês estão certíssimas , o que vale é o amor e se há maturidade e segurança dos dois, o que tá no RG não muda nada né?
    Bjinhuss e Muito Obrigado pelos depoimentos !!

    ResponderExcluir