quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Livro: A cidade do Sol


Olá!!

Quando as meninas me convidaram para dar dicas, digamos culturais, adorei !!
E vou começar falando de livros, já que aqui onde moro cinema e teatro são coisas difíceis.

Li esse livro há um bom tempo, mas ele é um dos que me vem a cabeça qdo alguém me pede dica de um livro para ler.
É esse aqui:




Na época tinha lido O caçador de pipas, ameiii e isso me influenciou na escolha desse que é do mesmo autor.
Li esse livro em 2 dias, pois ele me prendeu tanto que não consegui desgrudar enquanto não chegou ao fibal.
É uma história triste, mas muito bonita.

Trouxe para vocês uma resenha retirada do site Info escola

No livro surpreendente, “A Cidade do Sol“, a vida de duas mulheres aparentemente muito diferentes se cruzam, graças à imprevisibilidade da guerra que se abate sobre o Afeganistão. Mariam tem 33 anos; seu pai não a aceita porque ela nasceu de um relacionamento extraconjugal e a mãe rejeita a vida quando a filha decide conhecer a família paterna.
Órfã aos 15 anos, ela é obrigada a se casar com um sapateiro 30 anos mais velho, que deseja mais que tudo ser pai, uma vez que seu único filho morreu ainda bebê. Mariam, embora seja sua esposa, nada mais é que uma empregada; só passa a ser tratada com dignidade quando engravida, mas o destino lhe prega uma surpresa ao lhe negar a possibilidade de ser mãe. Impotente, não lhe resta senão a resignação diante dos maus tratos do marido.
Laila, que reside na mesma rua que o casal, tem vinte anos a menos que Mariam, mas sua trajetória também sofre uma profunda transformação e lhe reserva reviravoltas nada promissoras. Aos 14 anos, ela é educada pelo pai, um professor liberal, já que a mãe sofre com uma profunda depressão. Ela frequenta a escola, é inteligente, tem muitos planos para o futuro, que não incluem um matrimônio, nem filhos.
A garota se apaixona por Tariq, mas ele e seus familiares são impelidos a deixar Cabul, por conta do acirramento da guerra; Laila, porém, escolhe permanecer ao lado dos pais, mas logo depois da partida do amado descobre que está esperando um bebê. Pouco tempo depois sua família também opta pelo exílio, todavia, como a vida não é um animal domesticado e sob total controle, ela se insurge contra estes planos e, no dia da partida, um míssel estilhaça os sonhos tecidos e somente a garota permanece viva.
É neste momento que as vidas de ambas se entrelaçam e Laila é abrigada por Mariam e Rashid, o qual propõe à menina que se una a ele e lhe dê os filhos desejados. A garota, sem outra saída, engana o sapateiro e lhe diz que está grávida dele; as duas se aliam para cuidar da criança, Aziza, desprezada pelo suposto pai por não ser um homem.
Nesta obra repleta de surpresas a História parece estar no comando dos destinos, roubados de suas protagonistas por uma guerra injusta e cruel. Assim, uma travessia alternativa é construída no lugar das ruínas deixadas pelo caos existencial instaurado pelo ambiente hostil que se instala no Afeganistão logo após o início dos conflitos bélicos.
Ao mesmo tempo, logo se percebe que, nos bastidores das pretensas diferenças, há mais igualdade entre as pessoas do que se poderia supor, pois todos são, antes de tudo, integrantes do gênero humano. Juntas, Mariam e Laila aprenderão esta dura lição e, com certeza, transmitirão este mesmo aprendizado ao leitor.

Ótimo enredo né?!?!
Em alguns momentos me senti revoltada em imaginar que essa é a realidade de muitas mulheres nessa região do mundo.
Mas vale a pena a leitura!!

Beijos!



3 comentários:

  1. Esse livro é simplesmente maravilhoso!!! Vale muito mesmo a pena a leitura. Eu sempre indico! É daqueles que conseguiria ler duas vezes e mais rs... Triste, mas também fiquei presa, li em 2 dias! Beijos

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  2. Esse livro é ótimo, eu li ele tbm depois de ter lido o caçador de pipas, e simplesmente amei!!!
    Tenho um gosto peculiar e prefiro os livros com histórias tristes...#alocaaaa

    Tem sorteio rolando lá no blog!
    http://casoriofeitoamao.blogspot.com.br/

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  3. Amo esse livro! Já perdi as contas de quantas vezes eu li rs
    Bjos!

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