sábado, 3 de novembro de 2012

Perdendo o Fôlego

Um Roubo, Uma escultura e uma atração irresistível ... tudo isso no conto de hoje:


- Vamos conversar lá em cima - ele a arrastou em direção ao elevador, longe dos olhares alheios.
- Eu não tô a fim de conversar - ela se jogou em cima dele e mordeu-lhe a pontinha da orelha - eu quero sexo selvagem, animal. Agora. Você tá tentando me levar para a cama o tempo todo. Agora é sua chance.
- Existem regras - ele murmurou, movimentando-se como um bêbado enquanto ela se jogava em cima dele. Um dos dois, ele pensou, precisava de um banho frio.
- Ah, agora você tem regras - rindo, ela tirou a camisa dele de dentro da calça. Enquanto suas mãos acariciavam as costas dele, indo até a barriga, ele se esforçava para colocar a chave na fechadura.
- Deus me ajude. Miranda... Jesus.
- Faz amor comigo. Toca em mim. Eu quero suas mãos em mim.
Elas já estavam fazendo isso. Ele não conseguiu impedir que suas mãos se ajustassem àquele bumbum bem torneado. Seu sangue gritava por ela, sua língua se misturava à dela. O resto de sanidade que lhe restava estava fraquejando.
- Você vai se odiar e me odiar amanhã de manhã.
- E daí?  - ela riu novamente, e seus olhos estavam intensamente azuis quando se fixaram nos dele. Sacudiu o cabelo e Ryan foi tomado por um desejo avassalador. - isso é agora.


Seus olhares permaneceram fixos um no outro enquanto ele a carregava para o quarto. 
- Então vamos ver quanto tempo o agora dura. E não se esqueça, Dra. Jones... - ele segurou o lábio inferior dela com os dentes, mordeu, apertou, soltou.
Caíram juntos na cama, o luar entrando pelas portas, a sombra de seus corpos. O peso dele a excitou, as linhas duras daquele corpo pressionando o seu no colchão. As bocas encontraram-se novamente num beijo quase de cobiça, violento, depois se engajando num emaranhado ardente, de mordidas suaves.
Ela queria tudo, e mais. Tudo, e o impossível. E sabia que, com ele, teria.
Aconchegou seu corpo ao dele, sem querer ser passiva. Os movimentos brutos fizeram sua cabeça girar, o ar saía-lhe permeado de gemidos e gargalhadas. Na sua pressa de sentir a carne, agarrou a camisa dele, arrebentando os botões de seda elegante.
Ele não teria tanta vontade de diminuir a velocidade das ações quanto tinha de congelar o tempo. Suas mãos rápidas e cuidadosas eram velozes ao tirar o sutiã dela, depois as preencheu com os seios de Miranda.


Quando o toque não foi suficiente, ele a girou, ficou em cima dela novamente e a devorou.
Ela gemeu, arqueando o corpo quando lábios, dentes e língua cobriam seu corpo. Suas unhas afundaram nas costas dele, arranhando os músculos enquanto ondas de prazer percorriam seu corpo. As sensações a tomavam numa confusão de dores gloriosas, prazeres obscuros e nervos à flor da pele.
Ele puxou a calça impecável de algodão dela pelos quadris e mergulhou a língua no centro daquele calor ardente. O orgasmo foi instantâneo, violento, e paralisou os dois de tanto prazer. Ela soluçou o nome dele, os dedos presos ao cabelo daquele homem, enquanto o alívio reconstruía a necessidade. E a necessidade crescia desesperadamente em direção à exigência.
O corpo dela era um milagre, uma obra de arte, tronco e pernas longas, pele branca como o leite, os músculos tesos. Ele queria saboreá-la, lambê-la de cima a baixo. Queria enterrar seu rosto naquela queda livre de cabelos até ficar surdo e mudo.
Rolaram novamente, lutando sobre a cama, tentando um ao outro com mordidas e carícias. 


A vista de Miranda embaçou, os pulmões pegaram fogo enquanto outro orgasmo a convulsionava, percorrendo seu corpo em grandes choques de energia. Sua respiração era uma série de pequenos gritos queimando em seu peito, o corpo inacreditavelmente acordado em cada toque, cada afago. O rosto dele parecia nadar sobre o dela, depois entrou em foco. E ele mergulhou dentro dela.
Todo movimento cessou, não fosse aquele instante sensual e atemporal. Juntos, admiravam um ao outro. Devagar, num único movimento, ela levou as mãos às costas dele e depois lhe agarrou os quadris.
Juntos, começaram a se movimentar, a velocidade crescente, os corpos deslizando de suor, prazer e mais prazer, prazer que derrubava os corpos e dominava as mentes.
Tudo, e mais, ela pensou ao se encaminhar para o ápice. Tudo, e o impossível. Encontrou o que queria ao grudar-se a ele e estilhaçar-se.


E aí, gozaram ... ops ... gostaram? 
Coloque a cabeça para funcionar e mãos a obra ... 
Que esse final de semana seja ... gostosooo demais !!
Bjinhuss !!

ps. esse conto foi retirado do livro "Belíssima" da Ed. Bertrand Brasil
Quer algo mais safado, clique aqui.



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